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Nova Linha Guia da Reanimação 2010





Guidelines AHA 2010
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ESTADO DE CHOQUE

ESTADO DE CHOQUE
" DEFINIÇÃO: DÉFICIT CIRCULATÓRIO QUE PROVOCA MÁ PERFUSÃO TECIDUAL. OS ÓRGÃOS MAIS IMPORTANTES DO CORPO HUMANO, QUANTO À NECESSIDADE DE RECEBIMENTO DO FLUXO SANGUÍNEO SÃO: CÉREBRO / CORAÇÃO / RINS.
O ESTADO DE CHOQUE AFETA TODOS ESSES ÓRGÃOS, PORÉM, CARACTERIZA-SE PELA DIMINUIÇÃO DE APORTE SANGUÍNEO CEREBRAL, O QUE AUTOMATICAMENTE REDUZ A OFERTA DE OXIGÊNIO.
" O PRINCÍPIO BÁSICO NO TRATAMENTO DO ESTADO DE CHOQUE É A OXIGENOTERAPIA E A REPOSIÇÃO VOLÊMICA. .A RESPOSTA QUE OBTIVERMOS DOS SINAIS VITAIS SERÁ O MELHOR INDICATIVO SOBRE A EFICÁCIA DA REPOSIÇÃO VOLÊMICA.

FASES FISIOLÓGICAS
" PRÉ-CARGA (POR CAPACITÂNCIA VENOSA E VOLÊMICA) - AQUÍ ENCONTRAM-SE OS ESTADOS DE CHOQUE POR PROBLEMAS DE VOLUME
" BOMBA (PROBLEMAS DE CONTRATILIDADE MIOCÁRDICA) - SÃO OS CASOS DE CHOQUE POR DISFUNÇÃO DO CORAÇÃO COMO BOMBA
" PÓS-CARGA (RESISTÊNCIA VASCULAR PERIFÉRICA) - ESSES SÃO OS TAMBÉM CHAMADOS CHOQUES VASOGÊNICOS.

CLASSIFICAÇÃO DOS ESTADOS DE CHOQUE
" HEMORRÁGICO - É CARACTERIZADO PELA PRÓPRIA PERDA DE SANGUE.
" HIPOVOLÊMICO - ESSA É A DENOMINAÇÃO DADA A TODOS OS TIPOS DE ESTADOS DE CHOQUE ONDE OCORRE DIMINUIÇÃO DE VOLUME CIRCULANTE, E NÃO APENAS POR PERDA SANGUÍNEA.
" CARDIOGÊNICO - OCASIONADO POR DISFUNÇÃO DO CORAÇÃO COMO BOMBA, DIFICULTANDO SUA CAPACIDADE DE EJEÇÃO.
" SÉPTICO - DEVIDO A INFECÇÃO GENERALIZADA, ONDE OCORRE LIBERAÇÃO DE HISTAMINA, QUE É UM POTENTE VASODILATADOR, POR CONTA DE CÉLULAS ESPECIALIZADAS COMO MASTÓCITOS E EOSINÓFILOS.
" ANAFILÁTICO - POR REAÇÃO ALÉRGICA A UMA DETERMINADA SUBSTÂNCIA, EM INDIVÍDUOS PREVIAMENTE SENSIBILIZADOS, OCOSIONANDO EDEMAS E VASODILATAÇÃO.
" NEUROGÊNICO - ESSE É O ESTADO DE CHOQUE MAIS DIFÍCIL DE SER TRATADO, TANTO NO ATENDIMENTO PRÉ QUANTO NO HOSPITALAR. OCORRE POR LESÃO MEDULAR, ATINGINDO FEIXES DO SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO, RESPONSÁVEIS PELA VASOCONSTRICÇÃO. SENDO ASSIM, OS VASOS RELAXAM (NÃO CONFUNDIR COM VASODILATAÇÃO). ELE NÃO APRESENTA AS CARACTERÍSTICAS DOS OUTROS ESTADOS DE CHOQUE COMO HIPOTENSÃO / TAQUICARDIA /TAQUIPNÉIA / PELE FRIA / PEGAJOSA.

OBSERVAÇÃO
TODO CHOQUE HEMORRÁGICO É HIPOVOLÊMICO, PORÉM O CONTRÁRIO NEM SEMPRE É VERDADE!!

FISIOPATOLOGIA
" RESPOSTA COMPENSATÓRIA: VASOCONSTRIÇÃO PERIFÉRICA PARA PRESERVAR FLUXO SANGUÍNEO CEREBRAL, CARDÍACO E RENAL
" A TAQUICARDIA É O SINAL MAIS PRECOCE
" DEVIDO À PERFUSÃO INADEQUADA, O METABOLISMO PASSA A SER ANAERÓBICO (ÁCIDO LÁTICO ÁCIDOSE METABÓLICA) - SEMPRE QUE A OFERTA DE O2 FOR INSUFICIENTE, O ORGANISMO FARÁ COM QUE A OBTENÇÃO DE ENERGIA (ATP) SEJA EFETUADA DE OUTRA MANEIRA, NO CASO LANÇANDO MÃO DE REAÇÕES QUÍMICAS SEM A PRESENÇA DE O2, PORÉM PRODUZINDO ÁCIDO LÁTICO, QUE DENTRE AS VÁRIAS FUNÇÕES É FATOR LIMITANTE DA CONTRAÇÃO MUSCULAR, O QUE EM TERMOS DE CORAÇÃO SIGNIFICA PARADA CARDÍACA.
" O PROCEDIMENTO É BASEADO EM: OXIGENAÇÃO / VENTILAÇÃO / REPOSIÇÃO VOLÊMICA (SOLUÇÕES ELETROLÍTICAS ISOTÔNICAS)

ATENÇÃO
OS VASOPRESSORES ESTÃO CONTRA-INDICADOS NO CHOQUE HEMORRÁGICO - ESSA AFIRMAÇÃO É COMPREENSÍVEL, NA MEDIDA EM QUE SE O OBJETIVO É A INFUSÃO INTRA-VENOSA, OS VASOPRESSORES CAUSARIAM DIMINUIÇÃO DA LUZ DOS VASOS, DIFICULTANDO ASSIM A PASSAGEM DOS FLUIDOS.

SINAIS E SINTOMAS DO ESTADO DE CHOQUE E DAS HEMORRAGIAS EXTERNAS
RESPIRAÇÃO E PULSOS ACELERADOS - A TAQUISFIGMIA É EXPLICADA COMO MECANISMO COMPENSATÓRIO DA QUEDA DA P.A., E A TAQUIPNÉIA SE DEVE AO AUMENTO DA NECESSIDADE DE O2 PELO PRÓPRIO CORAÇÃO.

P.A. - PRINCIPALMENTE NOS CHOQUES HIPOVOLÊMICOS, HEMORRÁGICOS, CARDIOGÊNICOS, ANAFILÁTICOS E SÉPTICOS, A P.A DIMINUI, SEJA POR VASODILATAÇÃO E/OU PERDA VOLÊMICA.

PALIDEZ CUTÂNEA OU CIANOSE - A PALIDEZ É DEVIDA AO SEQUESTRO SANGUÍNEO PARA AS PARTES NOBRES, E A CIANOSE PELA FALTA DE O2, O QUE ACARRETA ACÚMULO DE CO2, CONFERINDO À PELE A COLORAÇÃO AZULADA.

ENCHIMENTO CAPILAR RETARDADO - COMO AS EXTREMIDADES DOS MEMBROS NÃO SÃO PRIORIDADES NESSES CASOS, O ENCHIMENTO CAPILAR MOSTRA-SE LENTO POR DESVIO DE FLUXO SANGUÍNEO.

PELE FRIA E PEGAJOSA - A QUEDA DA TEMPERATURA JÁ É DEVIDA À PERDA DE SANGUE E À HIPOTENSÃO, MAS O ASPECTO PEGAJOSO OCORRE PELA SUDORESE.

SUDORESE - É CONSEQUÊNCIA DA LIBERAÇÃO DE ADRENALINA PELAS SUPRA-RENAIS, QUE ALÉM DE PROVOCAR TAQUICARDIA, OCASIONA TAMBÉM A POTENCIALIZAÇÃO DA ATIVIDADE SUDORÍPARA.

MIDRÍASE PARALÍTICA - A AUSÊNCIA DE REATIVIDADE PUPILAR DEVE- SE À LESÃO NO PAR CRANIANO ÓCULO-MOTOR, PORÉM A HIPÓXIA CEREBRAL É UMA DAS PRINCIPAIS CAUSAS, ASSIM COMO OS EDEMAS
INTRA-CRANIANOS.

NÁUSEAS - PELO FATO DO SISTEMA DIGESTÓRIO NÃO SER PRIORITÁRIO NO ESTADO DE CHOQUE, O FLUXO SANGUÍNEO QUE SERIA DESTINADO A ELE É IMEDIATAMENTE DESVIADO, PARA QUE POSSA SER DIRECIONADO PARA OUTROS ÓRGÃOS. SENDO ASSIM, HÁ UMA ÂNSIA DE VÔMITO, POIS O ESVAZIAMENTO GÁSTRICO DIMINUI A
NECESSIDADE DE APORTE SANGUÍNEO.

CONFUSÃO MENTAL OU INCONSCIÊNCIA - A HIPÓXIA CEREBRAL DIMINUI A CAPACIDADE DE DISCERNIMENTO, PROVOCANDO CONFUSÃO MENTAL, E PODENDO LEVAR À INCONSCIÊN

ATENDIMENTO EMERGENCIAL PRÉ-HOSPITALAR

ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR

Protocolo Internacional de Atendimento Pré-hospitalar
Para qualquer assunto que você queira estudar, sempre haverá um livro, artigo ou apostila. Em primeiros socorros também há, só que não dá tempo de recorrer a eles !

URGÊNCIA - Situação onde não há risco à vida
EMERGÊNCIA - Situação onde há risco á vida
SOCORRO BÁSICO - são os procedimentos não invasivos.
SOCORRO AVANÇADO - são os procedimentos invasivos.

ASPECTOS LEGAIS DO SOCORRISMO
· OMISSÃO DE SOCORRO (ART. 135º DO CÓDIGO PENAL.)

Todo cidadão é obrigado a prestar auxílio a quem esteja necessitando, tendo
três formas para fazê-lo:
atender, auxiliar quem esteja atendendo ou solicitar auxílio.
Exceções da lei (em relação a atender e/ou auxiliar): menores de 16 anos, maiores de 65, gestantes a partir do terceiro mês, deficientes visuais, mentais e físicos (incapacitados).
Telefones de emergência:
CB: 193
SAMU: 192
PM: 190
“ A principal causa-morte pré-hospitalar é a falta de atendimento. A segunda é o socorro inadequado.”

ETAPAS BÁSICAS DO SOCORRISMO
Toda vez que um socorrista realizar um atendimento, ele levará em consideração dois fatores iniciais:
1 - Está consciente ou não? Vítima consciente já demonstra estar viva.
2 – É evento clínico ou traumático? Em princípio, os eventos clínicos nos permitem maior liberdade de manipulação das vítimas.

Análise da cena
• cuidados com a segurança do profissional (prioridade)
• observação
• sinalização

Análise da cena - Abordagem da vítima
• verificação da responsividade – pode ser realizada a distância. Procuramos
perceber as manifestações da vítima.
• checagem dos sinais vitais – só pode ser realizada em contato com a vítima.

Abordagem da vítima
Se for na maca, colocamos ambas as mãos nos ombros do vítima e falamos com ele. Se for no chão, apoiamos um joelho e colocamos ambas as mãos nos ombros da vítima.
Sinais - são os indicativos que obtemos sem auxílio da vítima.
Sintomas - são os indicativos que obtemos com auxílio da vítima.

SINAIS VITAIS - – formas de checagem: “"VER / OUVIR / SENTIR"
. respiração – geralmente usa-se o dorso da mão para sentir.
. pulso – carotídeo (em adultos e crianças) / braquial (em bebês).
. pressão arterial – precisa-se de instrumental específico.
. temperatura – precisa-se de instrumental específico.

Checando respiração: Em lactentes não fazemos hiperextensão cervical.

SINAIS DE APOIO
– são os que fornecem mais informações sobre o estado da vítima. Não são prioritários, mas são válidos para mais informações.
. cor e umidade da pele – pode indicar problemas circulatórios e hipotermia. São avaliados pela observação e toque na vítima. Independem do estado de consciência.
. motilidade – avaliamos lesões musculares e déficit neurológico. Avaliamos pela observação e solicitando ações à vítima. Só pode ser avaliada nas pessoas conscientes.
. sensibilidade – idem ao anterior e mais a hipotermia.
. fotorreatividade pupilar (pupilas dilatadas chamam-se midríase e contraídas chamam-se miose) – o problema não é a posição final da pupila e sim a ausência de sua reatividade. Midríase paralítica pode ser indicativo de hipóxia cerebral, edema intracraniano, hipovolemia, TCE. Miose pode indicar envenenamento, intoxicação. A presença de midríase e miose juntas, geralmente indica edema intracraniano por TCE, sendo que o edema nesses casos localiza-se do lado da midríase. Utiliza-se uma lanterna clínica para avaliação e independe do estado de consciência da vítima.

Observação
Se a vítima apresentar duas midríases ou duas mioses, chamamos de “pupilas isocóricas” ou estando em “isocoria”. Se a apresentar midríase e miose ao mesmo tempo, chamamos de “anisocóricas”, ou estando em “anisocoria”.

• enchimento capilar – pelo tempo decorrido, estimamos a perfusão sanguínea ou se houve alguma lesão traumática naquele segmento, que retarda a irrigação. Essa lesão também pode ser vascular. A avaliação depende da luminosidade do ambiente, mas independe do estado de consciência da vítima.

Comprimindo a unha e Observando o enchimento.

Observação
O tempo ideal desse teste é o que levamos para dizer “enchimento capilar” após soltarmos a compressão na unha.

ROTEIRO DE PRIORIDADES NO ATENDIMENTO
A ABERTURA DAS VIAS AÉREAS COM CONTROLE CERVICAL
B BOA VENTILAÇÃO
C CONTROLE HEMODINÃMICO (CIRCULAÇÃO / CONTROLE DAS HEMORRAGIAS)
D DÉFICIT NEUROLÓGICO
E EXPOSIÇÃO COMPLETA DA VÍTIMA E CONTROLE TÉRMICO

* TODA VÍTIMA DE TRAUMA POSSUI LESÃO CERVICAL ATÉ PROVAR O CONTRÁRIO!
* O ESTADO DE UMA VÍTIMA É INVERSAMENTE PROPORCIONAL AO NÚMERO DE INFORMAÇÕES OBTIDAS PELO SOCORRISTA.
* NÃO SE ADMINISTRA NADA VIA ORAL PARA VÍTIMAS INCONSCIENTES!

“A” (Hiperextensão cervical)
É a manobra mais utilizada, pois a maior causadora de obstrução das vias aéreas superiores é a queda da língua.
Em lactentes não fazemos hiperextensão cervical para abrir as vias aéreas e nem para checar a respiração. A manobra
nesses casos chama-se “retificação cervical”.

- Cabeça na posição retificada(Mostrando a queda da língua)
- Cabeça em hiperextensão(Mostrando a língua elevada)
- Empuxo mandibular (Repare na posiçãodo polegar e indicador)
- Lateralização da vítima(Serve para liberar as vias aéreas e exame físico)

Manobra de Heimlich
Também conhecida como “compressões abdominais”. Destinada às obstruções causadas por corpos estranhos sólidos. Em crianças e adultos é realizada no epigástrio. Em gestantes e lactentes, essa manobra é realizada no tórax, sobre o esterno, sendo entre os seios na gestante e na linha mamilar com os dedos indicador e médio nos lactentes.

Estabilização cervical
O colar cervical não dispensa a estabilização manual.

“B”
Ventilação boca-a-boca (Pode ser boca-nariz, Em lactentes é boca-a-boca/nariz.)
Ventilação boca-máscara (Duas mãos fixando a máscara)
Ventilação ambú-máscara(Duas mãos fixando a máscara)
Ventilação ambú-tubo (Em lactente)

“C” Compressão torácica
Em crianças e adultos é realizada sobre o terço inferior do esterno, utilizando-se ambas as mãos apoiando apenas a região tenar e com os cotovelos estendidos. Em lactentes, essa manobra é realizada com os dedos médio e
anelar sobre o esterno, abaixo da linha mamilar. Nas gestantes, a execução é como nos adultos, porém é importante e tração do útero gravídico para a esquerda, objetivando a descompressão da veia cava inferio e artéria aorta.
Pode ser feito a Massagem cardíaca sobre a maca ou a Massagem cardíaca no chão.

Controle das hemorragias
Geralmente é realizado com a compressão de gaze sobre o local da hemorragia. Mas também pode ser necessária a aplicação de um garrote ou torniquete, dependendo do local da hemorragia e do volume de sangue.

Pode ser Compressivo apropriado e Compressivo improvisado
“D”
Não se administra nada via oral para pessoas inconscientes pelo risco da broncoaspiração.



“E” Exame físico da vítima
Objetivando procurar lesões e hemorragias. O exame físico será interrompido se for encontrada: PR / PCR / hemorragia significante / fratura bi-lateral de fêmur e/ou de quadril.

• Roteiro do exame físico – vítima em decúbito dorsal. cabeça / pescoço / tórax / abdômen / quadril / genitália / membros inferiores / membros superiores / coluna vertebral / nuca.

Sempre que o profissional desconfiar que há uma lesão, procederá como se houvesse.

Controle térmico
Manter a vítima aquecida é uma das preocupações no atendimento em via
pública ou em qualquer lugar onde possa ocorrer
queda de temperatura corporal.

PRIORIDADE ABSOLUTA (CHAMADO DE A B C DA VIDA)
A ABERTURA DAS VIAS AÉREAS COM CONTROLE CERVICAL
B BOA VENTILAÇÃO
C CIRCULAÇÃO E CONTROLE DAS HEMORRAGIAS

Em princípio, as letras “D” e “E” não são prioridades no primeiro atendimento.

Avaliação Primária
Responsividade
Sinais Vitais
A / B / C

Atenção!
A Avaliação Primária só será interrompida se ocorrer ou for verificada:
obstrução das vias aéreas / parada respiratória / parada cárdio-respiratória / grandes hemorragias / fratura bi-lateral de fêmur.

Avaliação Secundária
Sinais de Apoio
Exame físico



REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR (RCP)

· PARADA RESPIRATÓRIA (P.R.) - INTERRUPÇÃO BRUSCA DA FUNÇÃO PULMONAR
· PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA (P.C.R.) - SUSPENSÃO IMEDIATA DAS FUNÇÕES PULMONAR E CARDÍACA

IMPORTANTE
NÃO HÁ PARADA SOMENTE CARDÍACA, POIS ESSA SITUAÇÃO É IMPOSSÍVEL DE OCORRER. PARANDO O CORAÇÃO, IMEDIATAMENTE OCORRERÁ PARADA DA FUNÇÃO PULMONAR, OU SEJA, PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA.

Em adultos (de 8 anos em diante)
• 1 ou 2 executantes
2 ventilações X 30 massagens cardíacas (compressões torácicas)

Em crianças (de 1 até 8 anos)
• 1 executante 2 ventilações X 30 massagens cardíacas
• 2 executantes 2 ventilações X 15 massagens cardíacas

* CHECAGEM DA RESPIRAÇÃO (QUALQUER VÍTIMA) - VIAS AÉREAS
* CHECAGEM DO PULSO (VÍTIMA INFANTIL E ADULTA) - NO CAROTÍDEO

¨ INICIA-SE A MANOBRA DE RCP SEMPRE PELA INSUFLAÇÃO!!

RCP em crianças e adultos
1 - checando a respiração - Realizando hiperextensão cervical
A checagem da respiração inicialmente é realizada sem a hiperextensão. Caso não seja constatado movimento ventilatório, fazemos a hiperextensão da cabeça para verificar se a ausência da respiração é devida à queda da língua no oro-faringe.
2 – ventilando- Preferencialmente boca-a-boca, mas pode ser boca-nariz.
3 – checando o pulso - Carotídeo (com os dedos indicador e médio).
4 – massageando - No terço inferior do esterno, apoiando a região tenar.

Em lactentes (de 0 até 1 ano)
• 1 executante
2 ventilações X 30 massagens cardíacas

RCP em lactentes
1 – checando a responsividade (Tocando o bebê)
2 – checando a respiração (sem hiperextensão)
3 – insuflando - Boca-a-boca/nariz (sem hiperextensão)
4 – checando o pulso(Braquial)
5 – massageando (Dois dedos na linha mamilar)
6 – ventilando e massageando

- checagem da respiracao (em qualquer vítima) . vias aereas
- checagem do pulso (em criancas e adultos) . carotideo
- checagem do pulso (em bebes) . braquial
- Iniciamos a manobra de RCP sempre pelas ventilações!!

OBSERVAÇÃO
1 - a Associação Americana do Coração preconiza que a RCP seja realizada por apenas uma pessoa, até a exaustão, para somente então ser realizada a troca do executante, por motivo de sincronia! Exceção para os casos onde os executantes estejam acostumados a fazerem juntos.
2 - o centro respiratório, localizado no bulbo raquídeo é constituído por duas partes: o apnêustico, estimulado pelo CO2 e o pneumotáxico, estimulado pelo O2. Portanto, o alto percentual de CO2 insuflado nas ventilações da RCP, no ato do socorro básico é essencial.

COMPLICAÇÕES NA RCP
(PODEM OCORRER MAS NÃO SÃO INDICATIVOS OBRIGATÓRIOS DE INTERRUPÇÃO DA RCP)

¨ FRATURAS DE COSTELAS - EM PRINCÍPIO CONTINUAMOS.
¨ FRATURAS DE ESTERNO - TORNA-SE CONTRA-INDICAÇÃO.
¨ LUXAÇÃO COSTO-ESTERNAL - EM PRINCÍPIO CONTINUAMOS.
¨ PERFURAÇÃO DE VÍSCERAS (CORAÇÃO / PULMÕES / AORTA / DIAFRAGMA / ETC...) - DEPENDE DE EXAMES COMPLEMENTARES PARA QUE HAJA CONFIRMAÇÃO DA LESÃO.

CONTRA-INDICAÇÕES DA RCP (SÃO AS SITUAÇÕES QUE, QUANDO ENCONTRADAS, JÁ SÃO INDICATIVOS PARA A NÃO REALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO DE RCP, PORÉM, EM CERTOS CASOS, A DECISÃO DE CONTINUAR OU NÃO FICARÁ A CRITÉRIO DO SOCORRISTA)
¨ PCR POR TRAUMA DE TÓRAX
¨ VÍTIMAS COM DOENÇAS EM ESTÁGIO TERMINAL
¨ VÍTIMAS COM MAIS DE 75 ANOS
¨ PCR OCORRIDA A MAIS DE 15 MINUTOS
¨ SURGIMENTO DE RIGIDEZ CADAVÉRICA

ATENÇÃO
NA ABORDAGEM DA VÍTIMA, CHECAMOS PRIMEIRO A RESPIRAÇÃO.
EM CASO DE AUSÊNCIA, REALIZAMOS DUAS INSUFLAÇÕES.
SÓ ENTÃO CHECAMOS O PULSO. SE AUSENTE TAMBÉM, COMBINAMOS COM MASSAGENS CARDÍACAS!

POSSIBILIDADES DE RECUPERAÇÃO
Quanto mais rápido a vítima for atendida é aumentada a sua chance de recuperação e sobrevivência.

1`= 98% de chance 5` = 25% de chance 10` = 1% de chance


HEMORRAGIAS

· DEFINIÇÃO: PERDA AGUDA DE SANGUE. EM GERAL, TODAS AS HEMORRAGIAS DEVEM SER CONTIDAS
· CLASSIFICAÇÃO:
H. VENOSAS - SANGRAMENTO MAIS ESCURO, QUE SAI ESCORRENDO.
H. ARTERIAIS - SANGRAMENTO DE COR VIVA (RUTILANTE), QUE SAI EM JATOS.
H. EXTERNAS - SÃO AQUELAS COM ORIGEM NA SUPERFÍCIE CORPORAL.
H. INTERNAS - SÃO AQUELAS QUE NÃO OCORREM NA SUPERFÍCIE CORPORAL

AS HEMORRAGIAS INTERNAS:
PODEM SER DIVIDIDAS EM EXTERIORIZADAS OU NÃO EXTERIORIZADAS. SÃO EXTERIORIZADAS QUANDO O SANGRAMENTO APRESENTA- SE PARA O MEIO EXTERNO.

· INTERNAS EXTERIORIZADAS
OTORRAGIA - sangramento pelo conduto da orelha externa. Não fazemos tamponamento. Se a vítima está consciente, posicionamos em decúbito dorsal. Se estiver inconsciente ou com suspeita de trauma cervical, lateralizamos com a orelha que esteja sangrando para baixo.

EPISTAXE - sangramento pelas narinas. Fazemos compressão manual com a cabeça posicionada à frente 45º. Podemos utilizar gelo juntamente com a compressão, principalmente nos casos de trauma. Em último caso, fazemos
o tamponamento utilizando roletes de gaze com vaselina.

ESTOMATORRAGIA - sangramento proveniente da cavidade oral, podendo ser originada por ferimentos na bochecha, língua e extrações dentárias. Seja qual for o caso usamos gaze sobre a lesão, fazendo compressão, similar ao procedimento utilizado pelos dentistas. O gelo pode ser aplicado, na parte externa, nos casos de hemorragias dentárias.

Atenção!
As otorragias e epistaxes podem apresentar saída de líquor (líquido cefalorraquidiano / LCR), sendo isso um indício de TCE (Traumatismo Crânio Encefálico), e, portanto, todos os cuidados com a estabilização cervical devem ser tomados prioritariamente!

HEMOPTISE – sangramento de origem do aparelho respiratório, em geral dos pulmões e/ou árvore brônquica. Não utilizamos gelo nesse tipo de hemorragia. Na vítima consciente, o posicionamento é recostado e tentamos mantê-lo calmo. Esse sangramento tem características de coloração vermelha rutilante, espumante e é expelido por tosse. Em caso de vítima inconsciente ou com trauma associado, adotamos a lateralização. Se houver tosse no momento da posição recostada, colocamos sua cabeça para o lado a fim de facilitar o escoamento das secreções.

HEMATÊMESE – sangramento originário do sistema digestório alto (esôfago, estômago e duodeno), que normalmente é expelido por vômito, juntamente com restos alimentares. Costuma ter coloração escura como borra de café. Em vítimas conscientes, utilizamos saco de gelo sobre o epigástrio em decúbito dorsal e, em casos de vômito ou inconsciência, lateralizamos. Nos casos de hematêmese por trauma, se o vômito ocorrer muito rápido, sua coloração poderá ser vermelha normal, mas haverá presença de restos alimentares.

OBSERVAÇÃO: NUNCA UTILIZA-SE GELO DIRETAMENTE SOBRE A PELE, NEM SOBRE A GENITÁLIA E MUCOSAS!
· HEMOSTASIA: AÇÃO DE CONTENÇÃO DAS HEMORRAGIAS

· MÉTODOS DE HEMOSTASIA: - compressão direta – também chamada de compressão no local. É o método mais utilizado e eficaz.

ELEVAÇÃO DO SEGMENTO - USA-SE A GRAVIDADE À NOSSO FAVOR

COMPRESSÃO DIRETA ( TAMBÉM CHAMADA DE COMPRESSÃO NO LOCAL, É O MÉTODO MAIS EFICAZ)

LESÕES TRAUMÁTICAS

O TRAUMA É A DOENÇA QUE MAIS MATA ENTRE 05 E 40 ANOS!

CLASSIFICAÇÃO: FERIMENTOS / ENTORSES / LUXAÇÕES / FRATURAS

1 -FERIMENTOS
PERFURANTES
- mecanismo de ação: ocorre por pressão.
- características: geralmente apresenta orifício pequeno, o que dificulta a antisepsia e a avaliação da extensão da lesão.
Agentes causadores: a grande maioria é de objetos pontiagudos como pregos, tachinhas, furadores de gelo, etc, que podem ser encontrados fixados no local da lesão, porém, não obrigatoriamente necessitam possuir pontas. No
entanto não podem apresentar lâminas.

CORTANTE
- mecanismo de ação: ocorre por deslizamento.
- características: apresenta bordos regulares, o que em princípio facilita a cicatrização e a sutura. Podem possuir profundidade e extensão variáveis.
- agentes causadores: qualquer objeto que apresente lâmina, como faca, navalha, caco de vidro, etc...

CONTUSÃO
podem apresentar-se como: “hematomas” / “equimoses” ou escoriações”
- mecanismo de ação: ocorrem por trauma.
- características: nos casos dos “hematomas” e das “equimoses”, são os ferimentos que não rompem a integridade da pele. Quando ocorre a ruptura da pele são chamadas de “escoriações”. Os hematomas e as equimoses são identificados por manchas arroxeadas, sendo que as “equimoses” são mais difusas e os “hematomas” mais

Considera-se que todas as manchas azuladas e / ou arroxeadas no corpo são denominadas equimoses, mas onde puder haver coleta de sangue, será classificado como “hematoma”.
As “escoriações” são superficiais, sangram pouco, porém apresentam-se extremamente dolorosas.

ENTORSES
perda momentânea de contato das superfícies articulares – podem apresentar 3 graus. Ocorrem apenas em articulações.
Os graus de classificação das entorses são referentes à extensão da ruptura dos ligamentos, sendo conferido o 1º grau para nível microscópico, 2º grau para nível parcial e 3º grau para ruptura total.

LUXAÇÕES
perda definitiva de contato das superfícies articulares. Ocorrem apenas em articulações.

FRATURAS - SOLUÇÃO DE CONTINUIDADE ÓSSEA -

· FECHADAS - OCORRE APENAS A LESÃO ÓSSEA, SEM ROMPIMENTO DA INTEGRIDADE DA PELE.
- Procedimentos nas fraturas fechadas: evitar movimentação / checar pulsos distais (só em membros) / estabilizar / imobilizar.

· ABERTAS (COM OU SEM EXPOSIÇÃO ÓSSEA) - NESSES CASOS, ALÉM DA LESÃO ÓSSEA, OCORRE TAMBÉM A RUPTURA DA PELE, PORÉM A ESPÍCULA ÓSSEA PODE ESTAR EXTERIORIZADA OU SIMPLESMENTE TER CAUSADO A ABERTURA NA PELE E RETORNADO PARA O INTERIOR.
- Sempre que ocorrer uma fratura aberta, seja com exposição ou não, a prioridade será a hemostasia.
- Procedimentos nas fraturas abertas sem exposição: evitar movimentação / hemostasia / checar pulsos distais (só em membros) / cobrir o ferimento / estabilizar / imobilizar.

- Procedimentos nas fraturas abertas com exposição: evitar movimentação / hemostasia / checar pulsos distais (só em membros) / cobrir o osso exposto / estabilizar / imobilizar.

Pulsos distais nos membros superiores: gradial e ulnar
Pulsos distais nos membros inferiores: pedioso e tibial posterior

Cuidados básicos com os ferimentos abertos
¨ antes de qualquer atitude, proteja-se. Se a ferida apresenta sangramento, pare a hemorragia
¨ agora, lave o ferimento com agua e sabao neutro ou preferencialmente, soro fisológico
¨ cubra a ferida com gaze esterilizada.
¨ não use pomadas, nem qualquer outro produto que possa causar reação alérgica

APLICAÇÃO DE GELO
Em todos os casos de lesÃo aberta, a antitetÂnica é obrigatório! Uso do gelo. Nas lesões fechadas o gelo não pode ser usado diretamente sobre a pele, nem em ferimentos abertos, mucosas, globo ocular e genitália.
Deve ser aplicado no local da lesao fechada, envolvido em saco plastico, por 20', com intervalos de 20' tambem, sendo repetida a aplicação por três vezes.

ALTERAÇÕES PSICO-MOTORAS
DISTÚRBIOS DA CONSCIÊNCIA E DO COMPORTAMENTO
• Consciência – lucidez e orientação no tempo e no espaço.
• Comportamento – conduta de acordo com o padrão da sociedade local.
• Síncope - inconsciência até 3’ ??
- é a perda da consciência completa e breve, levando a um estado de morte aparente, porém com a característica da retomada de consciência espontânea.
• Coma – inconsciência por mais de 3’ ??
- geralmente as vítimas apresentam apenas as funções vegetativas, mas que podem ainda assim estarem reduzidas.

No atendimento de emergência, a classificação da inconsciência como síncope ou coma não é prioridade. O socorrista atende da mesma forma, ou seja, os procedimentos são referentes a uma pessoa inconsciente!

CAUSAS DE ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA
. Hipoglicemia . Diminuição do % de glicose circulante (ocorre em qualquer pessoa)
- a administração de açucar por via oral e o procedimento clássico, contanto que a vítima esteja consciente. Nos casos de inconsciência, o açucar poderá ser posto na mucosa sublingual, sem haver deglutição.

. Hiperglicemia . O aumento do %de glicose circulante (ocorre somente em diabeticos)
- a conduta e a administracao de insulina. Nos casos de inconsciência onde não temos diagnóstico de hipo ou hiperglicemia, e colocado açucar sublingual. Se a víitima reagir satisfatoriamente, temos a confirmação de hipoglicemia. Em caso contrário, confirmamos hiperglicemia. Portanto, se houver dúvida quanto ao diagnóstico, no caso de diabéticos e inconscientes, a administracao de açúcar sublingual e o procedimento indicado.

. Convulsão . na crise convulsiva pode ocorrer diminuicao de aporte sanguineo cerebral com todos os resultados ja conhecidos.

ATENÇÃO
Na convulsão, a vítima não enrola nem engole a língua e a saliva não é contagiosa. A crise convulsiva é dividida em duas fases distintas:

1 - Fase tônico-clônica - duração de 40” a 1’, onde a principal preocupação é evitarmos outras lesões, principalmente T.C.E., realizando a contenção da cabeça e assim evitando choques com o solo.

2 - Fase de relaxamento - não tem duração pré-determinada. É onde a vítima corre risco, pois estando geralmente em decúbito dorsal, sofre a ação da gravidade, ocasionando queda da língua e provocando asfixia. Tomamos
cuidados com a permeabilidade das vias aéreas, e a colocamos lateralizada, para escoamento das secreções da boca.

Posição de recuperação (deitado em decúbito lateral do lado esquerdo)
Observações
1 – Essa posição é adotada nas emergências clínicas, principalmente nas pessoas inconscientes. Devem ser posicionadas preferencialmente para o lado esquerdo. É a posição ideal para os casos de pessoas que não recuperaram a consciência na fase de relaxamento da convulsão.

2 – Três motivos pelos quais o lado esquerdo é preferencial na Posição de recuperação.
- Curvatura da Aorta (Facilita o escoamento sanguíneo pelo aórtico)
- Fundo do estômago (Mantém o conteúdo gástrico no fundo do estômago)
- Veia cava inferior (Evita compressão da veia cava inferior)



TÉCNICAS DE IMOBILIZAÇÕES
• A estabilização cervical e sempre prioridade . É claro que se temos uma vítima com lesão traumática apenas em membros e o mecanismo não sugere trauma cervical, não haverá essa prioridade, porém, estabilizar a
região cervical será sempre uma preocupação, mesmo que seja por precaução.

• As imobilizações de um segmento devem abranger as articulacoes adjacentes . Quando fazemos imobilização em segmentos, temos que estabilizar as articulações adjacentes pelo fato das mesmas criarem segmentos instáveis.

• Pessoas inconscientes necessitam de vigilância mais próxima – se o socorrista estiver distante da vítima, a checagem dos sinais vitais será impossível de ser realizada.

• Em casos de lesões em um dos membros inferiores, utiliza-se o lado íntegro como amparo ao lado lesado – esse procedimento só é possível nos membros inferiores, e, normalmente utilizamos algum material, como colcha
/ cobertor / etc..., na intenção de aumentar a congruência entre os dois membros.

• Nas imobilizações de membros, não esquecer da checagem da sensibilidade, enchimento capilar e pulsos distais – uma imobilização é considerada bem feita quando permite a livre circulação sanguínea e não diminui a sensibilidade no segmento estabilizado.


TÉCNICAS DE TRANSPORTES
. Transporte so passa a ser prioridade quando:
1 . não há mais nada a fazer no local.
2 . quando dele depender a vida da vítima.
3 . quando o local oferecer risco a vítima ou ao socorrista.
. Metodos de transporte poderão ser com: 1, 2, 3 ou mais executantes . Não há técnicas de transporte com mais de 3 pessoas, pois o que ocorrerá será aumento de colaboradores, mas o método continuará sendo o mesmo.
Porém, no ambiente hospitalar, raramente fazemos transporte e sim remoções entre leitos, salas ou setores, e mesmo assim, em cadeiras de rodas ou macas.
. A escolha do método de transporte dependerá:
1 . da gravidade da lesão.
2 . do nº de pessoas disponíveis.
3 . do local do evento
. Antes de iniciarmos o transporte, temos que verificar: peso, posição e lesões da vítima / percurso / local onde se encontra / ajuda disponível.
Essas observações acima são particularmente verdadeiras nas ocorrências pré-hospitalares.
. Toda vítima que apresentar lesão de coluna tem que ser transportado em decúbito dorsal, sobre superficie plana e rígida (prancha), ou em último caso, em bandeja de braços . Não é admissível pensarmos em transportar
pessoas com TRM utilizando material que permita flexibilidade, desestabilizando a coluna.

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